17 de jun. de 2011

Questão 254:


No que diz respeito aos famigerados genes egoístas, quando consideramos o próprio método de reprodução sexual, ao misturar seus genes com os de seu parceiro sexual, perde o animal 50% do seu patrimônio genético. Como levar em conta esse fenômeno?

Um comentário:

  1. Essa é uma excelente pergunta. A reprodução assexuada reinou por 3 bilhões de anos em organismo unicelulares. Em algum momento o sexo surgiu e acelerou o processo evolutivo de uma forma tal que a origem de todos seres pluricelulares pode ser encontrada há, apenas, 700 milhões de anos.
    Isso se deve ao fato de que na rep. assex. duas mutações benéficas ocorridas em organismos diferentes não vão se encontrar em um mesmo organismo de uma geração futura. Já na rep. sex. isso é possível. Outra característica é que a diversidade genética persiste na rep. sex., enquanto na assex. a seleção natural elimina essa diversidade. Resultado: uma população inteira pode se extinguir por uma mudança ambiental.
    Espero ter sido claro, o sexo é muito útil para a preservação de uma espécie. Dito isso, eu vou agora responder sua pergunta.
    Primeiro, um indivíduo não se reproduz com indivíduos de outras espécies, logo a maior parte da sua constituição genética é muito parecida com o indivíduo que ele vai se reproduzir, então não há uma perda de 50% do patrimônio genético. Segundo, ele provavelmente vai procurar a reprodução ao máximo, então a próxima geração terá a quase totalidade dos genes desse indivíduo.

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