4 de mai. de 2015

AUDIOLIVROS - PROJETO LIVRO LIVRE

OUÇA OS NOSSOS LIVROS EM ÁUDIO

Os nossos livros estão sendo convertidos em áudio mediante sintetizador de voz, um processo de fundamental importância aos que possuem alguma limitação à leitura, tais como os deficientes visuais, os idosos, os disléxicos, entre outros. Acesse o nosso Canal no Youtube:

14 de mai. de 2014

Projeto Livro Livre


O “Projeto Livro Livre” é uma iniciativa que propõe o compartilhamento, de forma livre e gratuita, de obras literárias já em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada, especialmente o livro em seu formato Digital. 

No Brasil, segundo a Lei nº 9.610, no seu artigo 41, os direitos patrimoniais do autor perduram por setenta anos contados de 1° de janeiro do ano subsequente ao de seu falecimento. O mesmo se observa em Portugal. Segundo o Código dos Direitos de Autor e dos Direitos Conexos, em seu capítulo IV e artigo 31º, o direito de autor caduca, na falta de disposição especial, 70 anos após a morte do criador intelectual, mesmo que a obra só tenha sido publicada ou divulgada postumamente. 

O nosso Projeto, que tem por único e exclusivo objetivo colaborar em prol da divulgação do bom conhecimento na Internet, busca assim não violar nenhum direito autoral. Todavia, caso seja encontrado algum livro que, por alguma razão, esteja ferindo os direitos do autor, pedimos a gentileza que nos informe, a fim de que seja devidamente suprimido de nosso acervo. 

Esperamos um dia, quem sabe, que as leis que regem os direitos do autor sejam repensadas e reformuladas, tornando a proteção da propriedade intelectual uma ferramenta para promover o conhecimento, em vez de um temível inibidor ao livre acesso aos bens culturais. Assim esperamos!

Até lá, daremos nossa pequena contribuição para o desenvolvimento da educação e da cultura, mediante o compartilhamento livre e gratuito de obras sob domínio público, como estas que disponibilizamos gratuitamente em formato PDF.

É isso!

Iba Mendes
iba@ibamendes.com

17 de jun. de 2011

Questão 259:


Por que cargas d’água a Seleção Natural favoreceu com o “dom da linguagem” apenas o ancestral humano? Sim, a aquisição da linguagem tornava a comunicação dele mais eficiente, mas, e daí? Esse benefício evolutivo, ou melhor, adaptativo, não tornaria muito mais eficiente a comunicação também dos insetos, dos répteis, das aves e de outros mamíferos? Por que as circunstâncias seletivas favoreceram tão somente o homem, em vez, por exemplo, da formiga, do sapo, da tartaruga e da baleia? Quem nos garante que a linguagem não era uma necessidade dos peixes e dos répteis? Qual a base para se afirmar que este tipo de comunicação não era necessária e importante para a águia ou para o rato?

Questão 258:


O que seria necessário para falsificar a sua crença, por exemplo, que criaturas terrestres são definitivamente peixes modificados, transformados através de etapas lentas, pequenas e totalmente fortuitas de animais que respiravam pelas guelras a animais que respiram por pulmões?

Questão 257:


A resistência das bactérias aos antibióticos pode ser considerada um exemplo realmente apropriado de mudança evolutiva? Em caso afirmativo: como relacionar este fato com os acontecimentos macro-evolutivos ocorridos supostamente a bilhões de anos?

Questão 256:


Sabe-se que a Seleção Natural é a pedra angular da teoria evolutiva. A partir disso, sobre o quê exatamente ela atua? Sobre o indivíduo? Sobre o grupo? Sobre o gene?

Questão 255:


Onde estão as provas das verdadeiras transformações genômicas e morfológicas que justifiquem a pretensão darwinista de uma descendência comum de um micro-organismo primordial até o homem?

Questão 254:


No que diz respeito aos famigerados genes egoístas, quando consideramos o próprio método de reprodução sexual, ao misturar seus genes com os de seu parceiro sexual, perde o animal 50% do seu patrimônio genético. Como levar em conta esse fenômeno?

Questão 253:


Em Teilhard de Chardin temos o finalismo evolucionista levado às suas últimas consequências. O célebre jesuíta acaba misturando a mística poética da missa a céu aberto ao amanhecer, no deserto de Gobi, com o positivismo algo marxista do Café de Flore, no boulevard Saint-Michel ao anoitecer. Teilhard está em postura de conflito lógico e disciplinar com os pressupostos da biologia e da paleontologia evolucionista quando, numa verdadeira e não mui ortodoxa teologia, transforma todo o processo evolutivo em expressão exata dos seis dias da Criação pelo divino escultor in excelsis. A introdução de Deus como o próprio autor do "plano geral" de evolução pode causar certa perplexidade, mormente aos angustiados com a teodicéia. Mas, para um partidário otimista da ordem e do progresso, o que vale então o espetáculo inenarrável de dor, violência, tortura, morte e louco esbanjamento que representou a natureza, durante os tais bilhões de anos de evolução - desde a bactéria original no oceano primevo até o plasmódio malarento, o treponema sifilítico, o vírus aidético, a serpente venenosa, o sapo peçonhento, a barata imunda, o tubarão assassino e o tigre devorador? Para que tanto sofrimento? É o que não podemos deixar de perguntar: foi mesmo nosso Pai todo-poderoso e misericordioso quem concebeu esse horroroso método? (“Polemos”, Penna. Editora da UnB)

Questão 252:


Como surgiu a consciência? Como floresceu essa instância ética antinatural? Melhor ainda - e tenhamos a coragem de usar a expressão! - como se criou, sobrenaturalmente, a função por Kant denominada imperativo categórico?

Questão 251:


Será a inteligência um dom inato de cada um ou é o produto da cultura e da educação?

Questão 250:


Wilson assinala que o comportamento altruístico é frequentemente dirigido em benefício de parentes próximos. É no entanto bastante conhecido, nas estatísticas e crônicas policiais, que uma alta proporção de crimes ocorre dentro da unidade familiar. O fratricídio, como já notamos, constitui um percalço da vida em família. Do mesmo modo, são as guerras civis geralmente mais ferozes do que as guerras externas. Como podem tais fatos históricos evidentes se encaixar na teoria sociobiológica? Será que o sentido de "dever" e de "direito" que obriga um negro a ajudar um branco, ou vice-versa, com risco da própria vida, ou o sentimento altruístico de companheirismo entre soldados de uma mesma tropa - um sentimento que admitimos esteja acima do instinto individual egoísta de autoconservação - poderá jamais ser explicado pelas regras epigenéticas observáveis em processos sociobiológicos? (Penna)

Questão 249:


O velho bolchevista que está pronto a aceitar a violência injusta e sacrificar não somente a vida, mas também a honra, o amor-próprio e o nome, em benefício de um movimento, de um partido e de um grupo humano que não reconhece em si próprio transcendência alguma e nega a imortalidade da alma - onde teria encontrado a justificação genética para seu comportamento? (Penna)

Questão 248:


Argumenta Wilson que a perda dos genes positivos, sofrida pela morte dos indivíduos disciplinados e devotados, pode ser mais do que compensada pelo ganho de genes obtido graças à expansão posterior do grupo beneficiado. O cálculo de probabilidade decrescente na base das tabelas matemáticas de proximidade no parentesco de Hamilton exige dos macacos uma capacidade de trabalho mental que, confesso, é muito superior à minha própria. Mesmo lendo Hamilton, eu não entendi exatamente como funciona. Será que os bugios possuem essa inteligência pêlos números, inclusive de cálculo de probabilidades, cálculo integral, etc.? (Penna)

Questão 247:


Os covardes têm maiores perspectivas de sobrevivência do que os heróis? Enquanto os heróis morreram pelas garras do carnívoro, os covardes refugiaram-se na montanha e são eles que se irão reproduzir com as fêmeas restantes. Como explicar então que sejam os elementos genéticos "heróicos" os que deverão determinar a evolução da espécie de bugios?

Questão 246:


Como pode um processo que não tem propósito, nem finalidade, nem liberdade, gerar um ser em que propósitos e finalidades orientam decisivamente a capacidade de fazer escolhas livres e conscientes entre alternativas de egoísmo ou amor, de falsidade ou verdade?

Questão 245:


O conceito "apto" é, em termos de seleção natural, aquele que favorece o indivíduo na luta pela vida. O indivíduo que pensa correta e eficientemente é inteligente, vence e sobrevive. Aquele que não pensa bem, definha e morre sem reproduzir. Arre! Mas bastaria isso para compreendermos o mundo do arbítrio humano onde sempre estamos, permanentemente, diante de uma opção correta, em termos de sobrevivência, e de outra incorreta que pode nos levar à falência, ao desastre e à morte? Para compreendermos a natureza do homem, não devemos compreender os atos de heróis, santos, sábios e gênios e, sobretudo, nos compreender a nós mesmos? A verdade, afirmava Agostinho, está em nós mesmos in interiore homini habitat veritas. A verdade está em nós ou dentro de um formigueiro? (“Polemos”, Penna, Editora da UnB)

Questão 244:


Por qual razão um grande número de pessoas, em pleno século XXI, aceitam com naturalidade o fato de a Terra girar ao redor do Sol, mas ainda rejeitam os ensinamentos de Darwin?

Questão 243:

Pode-se afirmar que a maneira como as pessoas selecionam seus parceiros são determinadas por mecanismos psicológicos complexos que evoluíram a partir da seleção natural?

Questão 242:

Supondo que os órgãos plenamente desenvolvidos (como o olho) proporcionavam benefícios óbvios à evolução. Mas que benefícios proporcionavam esses órgãos nos primeiros estágios de desenvolvimento?